Superação. Como sobrevivi as consequências das minhas escolhas! (Wanderson 2003/2004) Parte 2

     Wanderson

     Um belo dia (28.09.2003) após começarmos a namorar daquela forma que vocês sabem assim “no susto” Wanderson voltou para casa. Ele morava no interior e só voltaria a casa da tia aqui na cidade em novembro. Dois dias depois da partida Maria minha amiga e prima dele me deu o endereço e telefone de onde ele morava, pois como foi tudo muito rápido não havia dado tempo de pegar essas informações. Nessa época as ligações para celular, principalmente interurbano eram muito caras, mas eu dava o meu jeito e ligava do orelhão para a casa da tia ( Dona Finlândia) dele de lá do interior que era muito legal comigo por sinal. (Ela foi legal até o fim e não só “até a página 2”. Isso vocês vão entender melhor quando eu contar mais na frente sobre uns probleminhas que tive com outros familiares deles que chegaram a não me tratar bem). Ligava para o celular da irmã dele também. (Gente, eu estou lendo as minhas anotações da agenda para escrever esse Blog/Livro e vou te dizer só em ler as mil vezes que eu ligava para ele fico cansada. Muito chato. Hoje eu digo com certeza não ligaria. Apesar de que naquela época não existia os recursos de hoje, mesmo assim, muito cansativo essa Amanda aí de 2003 sinceramente...☹). 

      Continuando o assunto, Wanderson fez aniversário em Outubro mas só em novembro ele veio novamente à casa da prima dele que estudou comigo. E no contexto dessa vinda havia umas amizades da prima dele que eu não gostava, e numa das vezes que eu cheguei lá essas pessoas estavam lá. Eu ficava tomada pela força do ódio, mas naquela situação ali eu ainda conseguia me controlar. Sim, meninas eu tinha muito ciúme muito mesmo. Isso não só me prejudicou com ele, mas também com o Dante Fausto (esse que na época era lindo, parece uma coisa, era pior ainda) mas isso é história para o capítulo dele.

       Estava sendo aparentemente um namoro “normal”, apesar de namorar a distância a maior parte do tempo. Esse relacionamento aconteceu presencialmente mesmo em novembro e dezembro quando se deu as férias escolares porque ele ficou na casa da Maria e nós nos encontrávamos nos finais de semana. Fazíamos passeios bobinhos e eram os melhores para qualquer adolescente de 17 anos que não trabalhava e não tinha dinheiro para nada, como: caminhar na orla, tomar sorvete, etc.

       Internet nesse tempo era mais raro, então eu enviava carta toda semana para ele. (Olha só como é que a pessoa fala com outra todos os dias por telefone e ainda escreve carta?! É muita burrice vou te contar!) Eu lembro uma vez que a Maria disse para ele ir a um Cyber café para mandar e-mail para mim. (Sugestão essa que se eu muito me lembre nunca aconteceu). Uma das vezes ele me falou que as cartas só faltavam sair cantando das músicas que eu escrevia e ainda colocava perfume também (ai que ódio, pense que existe mulher que faz isso tudo).

( imagem de um dos desenhos que ele fez na minha agenda, esse é um quadro que ficava na sala lá de casa, hoje esse quadro fica no terraço ao lado do quadro da minha formatura )

Continua...

"Você não é o que te aconteceu. Você é o que escolhe se tornar"

Milton Cunha

Observação: Nomes de pessoas, lugares e instituições foram alterados para preservar os citados. Mas de fato essa é uma história verídica com riqueza de detalhes. Uma lição de vida.    

Agradecimento aos Profissionais:

Adulccio Lucena (Jornalista e Editor do Blog)
Dr. Alex Caetano (Neuro Cirurgião)
Dra. Camilla Accioly (Psicóloga)
Dr. Danilo Melo (Advogado)
Dr. Edésio Lira (Psiquiatra)
Dra.Emanuella Pessoa (Psicóloga e Editora do Blog)
Dr. Estevão Britto (Advogado)
Dr. Tércio Tadeu (Psiquiatra)
Dr. Valdenito Feijó(Advogado)

         

           Amanda Miranda

      Jornalista Profissional 

                5318 DRT- PE